A explicação formal da produtividade se faz pela geração de provas num sistema formal, tomado como uma representação da maneira como um falante apreende o significado de sentenças. Nesta abordagem, a base informacional é restrita ao que é representado no léxico. No entanto, resultados da psicolinguística mostram que o cérebro integra informações de diferentes fontes muito rapidamente. A condição de se incluir toda informação usada na compreensão no léxico não é bem motivada. Modelos formais ainda são úteis na compreensão da semântica de expressão compostas. Este argumento sugere uma visão mais aberta de modelos como ferramentas teóricas.
Ernesto Perini-Santos
Filosofia UFMG
02 de abril de 2018, das 16h às 18h
Mini Auditório do RDC, PUC-Rio - Campus Gávea
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